Durante Fórum Internacional da Agropecuária, governador defende punições severas para desmatamento ilegal

Durante Fórum Internacional da Agropecuária, governador defende punições severas para desmatamento ilegal

O governador Mauro Mendes reiterou a necessidade de adotar medidas mais rigorosas contra aqueles que continuam a cometer crimes ambientais no país. Ele participou do Fórum Internacional da Agropecuária, realizado em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (09.09).

Entre as propostas apresentadas por Mauro Mendes está a penalização com a perda de terras para quem realizar desmatamento ilegal.

“Enfrentamos desafios no país que precisam ser abordados de forma distinta. É preciso ter a coragem de agir dentro da legalidade e punir aqueles que desmatam ilegalmente, confiscando suas terras”, afirmou o governador ao se dirigir a autoridades do setor agro e representantes de entidades internacionais presentes.

O governador também enfatizou a importância de implementar um seguro agrícola como estratégia para lidar com as mudanças climáticas.

“O seguro agrícola deve ser fortalecido; precisamos dar mais atenção a ele, pois, diante das mudanças climáticas, pode ser crucial para salvar esse setor importante”, destacou.

Mauro alertou sobre os desafios enfrentados pelo agronegócio brasileiro, como as mudanças climáticas e a necessidade de investimentos.

“O agronegócio brasileiro, apesar de sua relevância estratégica, enfrenta grandes desafios, como as mudanças climáticas que afetam a produção e a necessidade de investimentos em irrigação para assegurar a produtividade. É essencial que o país desenvolva uma política consistente para o setor, com investimentos estratégicos em tecnologias que garantam o aumento da produtividade e a sustentabilidade da produção de alimentos”, declarou.

Mauro Mendes concluiu seu discurso defendendo o papel de liderança do Brasil no agronegócio global.

“É crucial que, na COP30, que ocorrerá no próximo ano aqui no Brasil, a comunidade internacional cumpra seus compromissos de redução das emissões de carbono, algo que não tem sido feito desde a primeira conferência. O Brasil não deve ser cobrado por suas ações enquanto outros países não demonstram o mesmo compromisso com a sustentabilidade global. Todos os países precisam agir de maneira justa e equilibrada nesse processo, para que possamos construir um futuro sustentável para o planeta”, finalizou.

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