Reforma da Casa do Artesão segue a todo vapor e local ficará mais acessível; entenda
A reforma e restauração da Casa do Artesão, em Campo Grande, está avançando a todo vapor para valorizar a história e resgatar a cultura do Estado. A obra de restauração iniciou em 3 de novembro e a previsão é de que seja concluída em 1 ano.
Conforme explica a arquiteta da Fundação Estadual de Cultura, Cláudia La Picirelli de Arruda, a etapa de demolição das dependências internas já está quase finalizada. Agora, estão retirando os entulhos, e a partir de janeiro começará a restauração da fachada e da parte interna do prédio.
Serão realizadas diversas melhorias, como a reforma hidráulica e elétrica, a recuperação do contrapiso, do reboco e do tradicional cofre, uma marca histórica da Casa do Artesão. O piso histórico será preservado e o espaço se tornará mais acessível e agradável para receber turistas e a população.
O objetivo da reforma completa é resgatar a memória histórica da cidade, respeitando o projeto original do prédio. O local passará por readequações para ficar mais ágil e preparado para receber os visitantes, com a implementação de uma copa para funcionários, estoque, almoxarifado e lavanderia.
Haverá ainda a instalação de um pequeno café na área externa do pavimento térreo, com um pequeno jardim, além da remoção das telhas francesas para reuso do telhado principal. O prédio contará com laje para abrigar os aparelhos de ar condicionado, de modo a não ficarem aparentes.
Outras mudanças incluem a readequação da escada para atender as normas de acessibilidade, com a instalação de um novo guarda-corpo em aço corten, e a colocação de um elevador de acessibilidade, além da requalificação das calçadas.
Os espaços expositivos internos receberão um novo layout, com mobiliário projetado para atender melhor as necessidades. As janelas das fachadas abrigarão móveis que as transformarão em vitrines, para atrair a atenção do público que passa pela calçada.
Enquanto a restauração ocorre, a Casa do Artesão continua suas atividades e a comercialização do artesanato do Estado na Morada dos Baís, localizada próxima ao prédio em reforma.
O prédio centenário, construído entre 1918 e 1923 pelo engenheiro Camilo Boni, foi a primeira sede do Banco do Brasil em Campo Grande. Em 1975, o local se transformou na “Casa do Artesão”, sendo revitalizado em 1990 e tombado como patrimônio histórico estadual em 1994. A Casa é um dos principais pontos culturais do Estado, vinculada à Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
