BBB24: Participante sugere apelido para prótese de atleta e web se revolta: ‘Que nojo’

BBB24: Participante sugere apelido para prótese de atleta e web se revolta: ‘Que nojo’

 

O BBB 24 começou oficialmente nesta segunda-feira (8), e um dos 26 participantes já conseguiu irritar os telespectadores: Maycon, integrante do grupo ‘Pipoca’. Isso porque o cozinheiro escolar foi acusado de capacitismo contra o atleta paralímpico, Vinicius Rodrigues, que integra o grupo ‘Camarote’ da edição.

Tudo começou na Prova do Líder, que exigia a resistência dos brothers. Enquanto participavam da dinâmica, Maycon fez diversas ‘piadas’ direcionadas ao Vinicius, que é PCD. Na interpretação dos internautas, além de cometer capacitismo, os comentários teriam deixado o atleta extremamente incomodado com a situação.

A primeira vez aconteceu quando Maycon escolheu Vinicius para participar da prova e fez uma série de comentários sobre sua decisão. Durante a dinâmica, o atleta precisou retirar a prótese.

“Bora brincar, Vini?”, disse Maycon. “Sobe de boa isso aí [escada], Vinicius. A cara dele fechada de mal já. Ele falou que queria correr hoje”.

Outro momento que os internautas julgaram foi quando o cozinheiro escolar pediu para colocar apelido na prótese de Vinicius. “Vamos botar um nome no ‘cotinho’. A gente pode botar um apelido no ‘cotinho’? Te batizar?”, disse, deixando Vinicius desconfortável.

No ‘X’, antigo Twitter, os internautas detonaram o brother e afirmaram que ele deve ser o primeiro eliminado. “Impressionante! O Vinícius morrendo de dor por conta da perna mecânica dele e o Maycon querendo apelidar a perna do rapaz. Que nojo”, declarou um.

“Já vai começar com essas falas problemáticas? O Vini claramente ficou desconfortável”, disparou outro.

Família sai em defesa de Maycon

Rosimeri Alves, mãe de criação do participante Maycon, postou um desabafo nas redes sociais, em defesa do brother.

Ela, que também é PCD, usou o story do Instagram para se apresentar e afirmar que todas as falas ditas pelo filho no programa não foram bem interpretadas e que, para quem convive com pessoas com deficiência, brincadeiras assim são normais, mas podem soar preconceito pelas “pessoas leigas”.

“Quanto mais independente formos, quanto mais participativos formos, mais seremos inclusos”, pontuou ela.

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