Projetos para desenvolver o empreendedorismo feminino foram apresentados em reunião de CST nesta segunda (10)
Nesta segunda-feira (10), a Câmara Setorial Temática (CST) de Apoio ao Empreendedorismo e às Micro e Pequenas Empresas recebeu representantes do Projeto Semear: Lideranças Femininas Evolutivas e do Coletivo de Mulheres Essência, de Várzea Grande, em uma reunião.
Cristhieli Viegas, gestora do Núcleo de Empreendedorismo do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), explicou que o Projeto Semear irá oferecer capacitações e serviços voltados para coletivos e organizações de empreendedorismo feminino. “Vamos trazer gestão estratégica, gestão de negócios, marketing digital, mídias sociais, planos de negócios. Para que as mulheres possam conseguir estrutura, financiamentos, captação desses recursos. Mas não só isso, vamos também fortalecer essas mulheres empreendedoras, que também são chefes de famílias, apoiar para que elas possam se estruturar na vida, não só no negócio. Estamos juntando uma equipe com enfermeiras, administradores, pessoas que queiram contribuir para a gente poder fortalecer esse movimento”, resumiu.
O Coletivo de Mulheres Essência, coordenado por Tina Ramos, é uma das organizações parceiras do projeto. “Nós trabalhamos buscando a autonomia econômica das mulheres. Para isso, a gente desenvolve várias atividades, desde o atendimento psicológico, rodas de conversa a cursos para que elas possam se desenvolver, entender qual habilidade possuem, como elas podem construir renda. Fazemos muitos projetos de forma coletiva”, explicou sobre o grupo Essência. Segundo Tina Ramos, as ações acontecem graças a parcerias e também com recursos arrecadados com colaboração das próprias mulheres associadas.
A sustentabilidade também é um dos pontos centrais do projeto Semear: Lideranças Femininas Evolutivas e do Coletivo de Mulheres Essência. Outro parceiro da ação é o Movimento Verdes Livres, de Chapada dos Guimarães.
O presidente da CST, Cleber Ávila, avaliou que a reunião foi “bastante produtiva” e que a CST se torna “o canal de voz do empreendedorismo feminino”. Ele entende que o poder público e a Assembleia Legislativa devem apoiar esses projetos, seja por meio de alterações na legislação ou com demandas de capacitação e acesso a crédito. Cleber Ávila ainda informou que a CST do Empreendedorismo está concluindo o relatório final, que será apresentado em breve.