Ameaça do Republicanos em romper com Botelho repercute mal no Palácio Paiaguás
O presidente do Republicanos em Cuiabá, vereador Eduardo Magalhães (à direita), acredita que seu partido está em uma posição mais fortalecida para compor a chapa de candidatura de Eduardo Botelho (União Brasil) à prefeitura da capital.
Segundo o conteúdo do portal ODOC, o governador Mauro Mendes (União Brasil) não teria aprovado os argumentos apresentados por Magalhães, que ameaçou romper a aliança com Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, caso o Republicanos não tenha espaço na composição da chapa.
A ameaça está principalmente relacionada à possível indicação de Felipe Wellaton, ex-secretário de Turismo, como vice na chapa de Botelho pelo PRD. Wellaton havia sido exonerado e disputou as últimas eleições para deputado federal pelo Republicanos.
Magalhães argumenta que seu partido possui uma estrutura de campanha mais robusta, com vereadores em mandato e tempo de TV e rádio que podem beneficiar a candidatura de Botelho. Ele utiliza esse fator como uma espécie de “moeda de troca”.
“O Republicanos tem um bom tempo de TV, uma chapa de vereadores muito forte, podendo eleger de 3 a 4 cadeiras na Câmara Municipal, temos o vice-governador Otaviano Pivetta, além de dois deputados e dois vereadores de oposição ao prefeito que estão realizando um bom trabalho. Portanto, temos todas as credenciais para assumir a vaga de vice na chapa”, destaca Magalhães.
Nos bastidores do Palácio Paiaguás, a atitude do vereador não teria tido impacto na decisão sobre a escolha do vice de Botelho.
Essa semana, conforme noticiado anteriormente, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) recuou do projeto de ser vice, mas indicou nomes como o do médico Marcelo Sandrin para representar o partido.
O principal elo do Republicanos com Botelho é o vice-governador Otaviano Pivetta, aliado de primeira hora de Mauro Mendes, que estaria buscando um entendimento entre os grupos, que são parceiros.
Botelho enfrenta como principais adversários nesta campanha o deputado federal Abílio Brunini, pelo Partido Liberal do ex-presidente Jair Bolsonaro e a direita, além do deputado estadual Lúdio Cabral, representando o Partido dos Trabalhadores do presidente Lula.